quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Aquele terrível pesadelo...


Sábado de manhã, simplesmente um sábado comum. Ana acordou cedo, levantou, colocou um vestido preto, um sapato de salto, ajeitou os cabelos e pediu para que alguém lhe levasse a igreja. Sua falha memória não lhe deixa se lembrar quem dirigia ou sobre o que conversaram ao longo da viagem, ela só lembra de chegar na porta da igreja e começar a chorar. Ana mandou seguidas mensagens para ele e claro, não obteve resposta. Respirou fundo, agradeceu a pessoa que a levou e saiu do carro, se dirigindo para o interior da igreja, sozinha pela primeira vez. Seu coração apertava e Ana não sabia o por que. As pessoas a olhavam diferente, e ela não o achava em lugar algum. Chorava em silêncio, sem saber o motivo, e se sentou no fundo da igreja, ouvindo a palavra.
Nesse dia, ele não estava lá para levá-la até o banco onde seus amigos sentam, mas seus pais estavam lá, nos bancos do lado oposto de onde ela estava, como sempre. Eles não a viram chegar e entrar, não viram as lágrimas em seus olhos, enquanto o pastor falava sobre o amor e sobre perdas. Perdas... Ela precisava dele a todo custo e novamente, seus dedos se moveram pelo teclado do celular, enviando diversas mensagens e não obtendo resposta alguma. O que será que aconteceu?, Ana pensava, sem entender. Talvez ele tenha dormido demais..., e então ligou para seu celular, que chamou por diversas vezes até cair na caixa postal. Seu coração se apertava cada vez mais, sem noticias dele. Porque não a respondia? Porque a deixava tão angustiada assim? Ana fechou os olhos e falou com Deus. Pediu para que Ele lhe explicasse o que tinha acontecido com ele, porque estava sendo ignorada. Logo, mais lágrimas caiam de seus olhos e ela não conseguiu suprimir um soluço.
Como num baque, tudo veio à sua memória. No dia anterior, Ana estava nesta mesma igreja, sentada no banco da frente onde antes, sentava-se com ele. Seus amigos e familiares sentados nos outros bancos, todos de preto olhando para o púlpito e chorando enquanto o pastor dizia palavras de conforto. Os pais dele estavam péssimos mas ninguém estava pior do que ela. Seu estado era caótico e tudo o que Ana conseguia fazer era chorar, e se perguntar: Por quê?. Nunca obteve resposta. Quando tudo chegou ao fim, os amigos dele se aproximaram dela, desejando melhoras e pêsames. Aquilo só a matava mais e mais por dentro. Como poderia melhorar, se nunca mais o teria ali? COMO EU SERIA FELIZ SEM ELE?, ela tinha vontade de gritar, mas não o fez. Ana simplesmente acenava com a cabeça, aceitando as condolências de pessoas que nem se quer a conheciam ou falavam com ela antes desta tragédia. E novamente ela chorava. Chorava pelos planos que nunca realizariam, chorava pelos filhos que nunca teriam, chorava porque ele era o único que a fazia feliz e agora, não estava mais lá! E Ana não sabia o que faria sem ele! Estava perdida. E então, depois de toda a pressão daquele enterro, depois de tanto chorar, ela desmaiou.
E foi então que acordou naquele sábado, como se ele nunca tivesse partido. Como se, quando chegasse na igreja, ele a buscaria na porta, mais lindo do que nunca de terno e gravata, ou apenas de terno e calça jeans, com uma das blusas que ela lhe deu. Mas ele nunca veio e nunca mais viria. Porque ele se foi! Se foi sem poder dizer adeus e o coração de Ana doía tanto que ela não sabia o quanto iria aguentar. O culto chegou ao fim e seus olhos inchados e embaçados não a permitiram ver nada a sua frente, então abaixou a cabeça e voltou a orar. Não se lembrava das palavras usadas, só se lembrava de ouvir uma voz a chamar baixinho... Ao erguer a cabeça, o pai dele estava na sua frente. Sem dizer palavra alguma, se abraçaram e ela chorou mais ainda, sendo acompanhada por ele. Que sensação ruim! Ele a chamou para almoçar com eles e Ana aceitou. Mas não seria a mesma coisa... Nunca mais seria a mesma coisa, porque nunca mais o teria para esquentá-la, nunca mais o teria para abraçá-la e acompanhá-la numa soneca. Oh, Deus! Não posso seguir sem ele! Não tem sentido!, ela pensava, a cada minuto que passava, a cada objeto que via e se lembrava dele, a cada foto.

E então, com um arrepio e com um susto, Ana acordou! Acordou de verdade, na vida real, com o travesseiro molhado de lágrimas, e os olhos ardendo. Foi só um pesadelo! Só isso!, ela pensou, pegando o celular correndo e discando o numero dele. Ele atendeu no segundo toque e ela suspirou aliviada.
Bom dia, meu amor!”, ele disse com a voz rouca de sono e Ana não pôde deixar de sorrir.
Bom dia, bebê! Eu te amo tanto! Mais do que tudo... Não esquece disso nunca!”, respondeu a garota, com lágrimas nos olhos.
Eu também te amo, meu anjo. Mais do que tudo para sempre.”, ele disse, e o coração de Ana enfim se alegrou.


****


Foi pesado, doeu e quase me matou escrever esse texto, mas foi mil vezes pior, ter essas cenas na minha cabeça. Meu amor, você sabe que eu não escrevi pensando no seu mal, pelo contrário... Desejo imensamente que nada do que foi escrito aqui aconteça. Mas eu precisava tirar isso do meu pensamento e transformar em palavras. Só assim, eu poderia me esquecer! Eu te amo mais do que tudo, e sempre vou amar! Lembre-se disso, não importa o que aconteça. Eu sempre estarei com você! Eu prometi, não foi? Para sempre e depois disso também! 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Unhas da Semana: Craquelado + 3D

Infelizmente, minhas unhas quebraram! Eu fico tanto tempo com unhas grandes, que acabo esquecendo como é ficar com as unhas curtas haha a sensação é esquisita... E então, quando me acostumo, elas crescem! E pra minha sorte, elas crescem bem rápido! Eu não gosto muito de ficar com as unhas curtas... Acho que é porque quando elas estão curtas, fico me lembrando de quando roía, e as vezes, a vontade volta! Mas eu sou forte! 
Enfim, essa semana eu fiz algo "diferente". Eu adoro esmaltes craquelados, mas fazia muito tempo que eu não usava. Então estava olhando para minha caixa de esmaltes e tive um clique. Peguei meus craquelados e comecei a fazer uni-duni-tê (quem vê pensa que eu tenho 500) entre os meus três desse tipo. O vencedor foi o preto. Até tentei usar o vermelho, mas ele secou, tadinho. E como eu gosto de ser diferente e sou fã de carteirinha de filhas únicas, ressuscitei o meu brilho 3D e passei na filha única, por cima de um esmalte preto. 
Bom, sem mais delongas, vamos as fotos:

Estes são os esmaltes utilizados:
• Dote - Brava Cremoso

•Impala - SPFW Na Mira 3D
• Ludurana - Black Crackle


Nenhuma das fotos consegue ser realmente fiel ao brilho que o 3D tem. É incrível *-*


E ah... Eu consegui comprar outro esmalte holográfico da HITS, mas ele ficou tão simples, que preferi não postar. Vou procurar o da marca JADE, que dizem ser muito bom.

Melancolia

Hei! Alguém pode me dizer onde foram parar os últimos nove meses, please? Caramba... será que só eu não os vi passar? Ontem mesmo, eu estava saindo da sala de aula, me despedindo dos meus amigos, combinando mil e uma formas de não perdermos contato e agora... Agora já é quase Dia das Crianças e já faz quase um ano desde a última vez que pisei naquele colégio como aluna! Logo, eles terão a Semana Cultural e eu aqui... querendo voltar no tempo e aproveitar um pouquinho mais aqueles anos que foram tão especiais para mim.

Não ligo de falar e não ligo se me recriminarem por querer voltar. Porque eu QUERO! Voltar pro colégio com meus amigos, me preocupar apenas com os estudos, voltar pro estágio e pros braços dos amigos que ali conheci e que me fizeram tão bem. Quero voltar pras fofocas escolares, pra Rádio Peão, pra Semana Cultural, pras matérias que eu tanto amei e pras que tanto odiei, voltar pros melhor (e pros piores) professores que já tive. Desculpa... mas não dá pra apagar ou esquecer 11 anos da minha vida... eu sempre vou lembrar de tudo o que passei naquele colégio, de todas as pessoas que conheci naquela época, que foi a melhor da minha vida! 

Quando se é criança, tudo o que se quer é crescer, ser livre, ser independente, trabalhar para ter seu próprio dinheiro... eu também sonhava com isso. E como sonhava...! E agora, tudo o que eu quero, TUDO MESMO, é voltar a ser criança! Depender dos meus pais, ter que pedir dinheiro para sair, poder ver TV a tarde toda, cochilar depois do almoço, ir de perua escolar pro colégio, vestir aquele uniforme de arroz feijão e ovo, rir sem preocupações...

Ai ai infância... se soubesse a falta que você me faz... com certeza voltaria correndo para mim!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Hey there, Delilah...

...you be good and don't you miss me 

Renan encontrava-se novamente sentado na sacada de seu quarto, olhando para a lua e pensando nela. Era assim toda noite desde que Delilah se mudou para Nova York em busca de seu sonho. Renan sempre a apoiou, mesmo sabendo que essa atitude implicaria na separação deles, já que São Paulo é bem longe de New York e ele não tinha dinheiro suficiente para ir com ela.
Delilah estava fora há dois anos e Renan não conseguia esquecê-la por mais que tentasse... e ele tentou! O contato entre eles era escasso, o fuso horário atrapalhava seus “encontros” e mesmo assim, mesmo com tudo contra eles, não conseguiam simplesmente dizer adeus e seguir suas vidas, por isso, aproveitavam ao máximo quando tinham a oportunidade de conversar. Delilah estava cada vez mais animada com as aulas na faculdade de publicidade junto com o emprego garantido em uma agência publicitária muito conhecida em Nova York e Renan continuava compondo em sua sacada, sempre pensando em sua amada, tão distante.

E então, finalmente conseguiram se falar por skype, a felicidade era imensa.
 Olá Delilah! Como estão as coisas aí em Nova York? – Renan perguntou, com um sorriso de orelha a orelha. - Como você está bonita essa noite! - ele a viu corar e seu sorriso cresceu mais ainda (como se fosse possível) - Times Square não consegue brilhar tanto quanto você - ele piscou e ela gargalhou por um curto tempo, ficando séria em seguida.
 Oh Renan, só não estão perfeitas, porque você não está aqui – ela respondeu, sorrindo de volta, com os olhos brilhando de emoção. – Quando vem me ver?
 Bom, sabe que estou à milhas de distância... – ele respondeu com um sorriso sem graça nos lábios – e você sabe como os tempos estão difíceis, mas acredite em mim, menina... Um dia, pagarei as contas com minha música e finalmente vamos ter tudo de bom. Teremos a vida que sempre soubemos que teríamos.
E ela simplesmente lhe sorriu, com lágrimas saindo de seus olhos. Ah, como ele queria tocá-la naquele momento. Como queria poder abraçá-la, limpar suas lágrimas e dizer que ela não precisava se preocupar. Oh, o que você fez comigo, Delilah? Eu estou louco... Louco por você! É isso que você fez comigo.
 Por favor, Delilah, não se preocupe com a distância. Se por um acaso se sentir sozinha, ouça a canção que te mandei e feche os olhos. Escute minha voz, ela é o meu disfarce. Eu estou do seu lado! – ele sussurrou a última frase e ela riu.
 Eu te amo tanto, Renan. Não posso acreditar que já estamos nessa há dois anos! Eu sinto tanto a sua falta – ela suspirou, passando uma mão pela tela do computador, como se assim pudesse tocá-lo. Ele fechou os olhos e suspirou, abrindo-os em seguida.
 Escrevi mais algumas músicas para você, meu amor – ele mostrou um bloco de papel. – Quando ouvi-las, com certeza vai me amar ainda mais do que o faz agora.
 Você é o garoto mais convencido que já conheci na minha vida – ela deu risada, e logo seus olhos se encheram de lágrimas. – Eu preciso de você, Renan.
 Oh Delilah! – ele mordiscou o lábio inferior, não podia chorar! Tinha que ser forte para ela, por ela! – Milhas de distância parecem longe, mas hoje já existem aviões e trens e carros. E se eu não conseguir nenhum desses meios de transporte, eu ando até você! Não me importo nem um pouco – ela sorriu e ele quase chorou. Como sentia falta daquele sorriso, daqueles lábios... – Todos os nossos amigos acham que somos loucos.
 Eu não me importo! Um dia, estaremos rindo na cara de todos que não acreditaram em nós!
Ele sorriu. Com certeza era o que mais queria! Rir de todos que nunca acreditaram no amor deles, rir de todos que diziam que eles não durariam um ano separados. Hei, adivinhem: Já estamos distantes há dois anos, e ainda estamos juntos.
 Renan? – ela o chamou baixinho – eu... eu tenho que ir! As aulas começam cedo amanhã e já está bem tarde aqui.
 Tudo bem, meu amor – ele suspirou triste. – Agora, seja boazinha e não sinta minha falta, ok? – ela deu uma gargalhada gostosa, que novamente trouxe lágrimas aos olhos de Renan. Ele a amava tanto! – Mais dois anos e você terá terminado a faculdade e eu estarei fazendo história com a minha música e enfim, ficaremos juntos.
 Promete amor?
 Claro que prometo. Eu faço tudo por você, Delilah! – ele encheu o pulmão de ar e gritou – TUDO!
Ela gargalhou e ele a acompanhou. Depois das últimas juras de amor trocadas, a conexão se encerrou e Renan se deitou em sua cama, observando o teto com os braços atrás da cabeça. Só mais dois anos, Renan... Só mais dois anos! E com esse pensamento, ele caiu no sono, sempre com Delilah em seus pensamentos.




Texto baseado na música Hey There, Delilah - Plain White T's.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Tu amor, I will always be!


18 de Maio, 2012.

Um casal de amigos no trabalho. Ele técnico. Ela auxiliar. Uma amizade simples, fácil, bonita e em momento algum colorida (apesar das tentativas dele). Um laboratório de informática e uma brincadeira mal interpretada.
 Vem cá! – ela disse – Quero te contar um segredo!
 Aqui está bom? – ele pergunta, perto. Ela nega e pede que ele se aproxime mais – E agora?
A mão dele está na cintura dela, e o próximo passo parece inevitável. Um beijo inesperado. Ambos correndo um grande risco de ser pegos.
 Era isso? – ele pergunta enquanto a vê negar com a cabeça, tão vermelha quanto um tomate. Se afastam – O que era então?
Incredulidade era o que se via em seus olhos, misturado com vergonha.
 Eu só... só ia dizer que o estabilizador quebrou novamente.
Foram para lados diferentes. Ela não entendia o que estava sentindo. Ele não acreditava que a tinha beijado. Ela estava magoada e ele sabia disso, pois era seu confidente; o único que sabia do sofrimento dela e que a apoiava.
Sua amiga do trabalho quase enlouqueceu quando a garota lhe contou. Mas ela não queria usá-lo para esquecer outro... Isso é errado...
Os dias passaram e ela só queria que ele a beijasse novamente. E ele apenas se esquivava dela.


22 de Junho, 2012.

Já não dava mais para negar. Eles se queriam. Suas conversas levavam àquele momento, naquele laboratório, minutos antes dele ir embora. Novamente correndo o risco de serem pegos, outro beijo roubado, melhor que o anterior. Ele logo se foi e ela notou que era real. Que não estava usando-o para esquecer outro... ela estava simplesmente recomeçando. Com seu melhor amigo!

Talking to the moon, try to get to you...
In hopes you're on the other side
Talking to me too or am I a fool
Who sits alone talking to the moon? ♪

As férias chegaram e com elas, a primeira música do casal. Um mês sem se ver, já que ele viajou. Uma promessa de estar sempre perto, quando ela olhasse para a lua. O mesmo servia para ele. Seu segredo bem guardado e a saudade crescendo.


Agosto, 2012.

Volta às aulas, volta ao trabalho, volta ao amor. Nenhum deles jamais tinha planejado aquela relação. Clichê! Como em um filme adolescente americano. Os melhores amigos terminam juntos. Ninguém sabia. Seu segredo durava. E cada dia que se passava, mais o amor crescia sem que percebessem.

 So I lay my head back down
And I lift my hands and pray to be only yours
I pray to be only yours
I know now you're my only hope ♪

Uma visita. Beijos escondidos. Um pedido não planejado. A alegria de enfim poder divulgar o segredo. O início. Do bem e do mal! O abandono que a revelação causou. A felicidade de ter com quem contar e saber que nunca vão te deixar. F E L I C I D A D E !
Até o início das brigas. Feias. Ciúmes como o maior aliado. Um ultimato! A pressão... O fim.
  
A gente não precisa tá colado pra tá junto
Os nossos corpos se conversam por horas e horas!
Sem palavras tão dizendo à todo instante
Um pro outro, o quanto se adoram.
Eu não preciso te olhar pra te ter em meu mundo
Porque aonde quer que eu vá, você está em tudo...
Tudo o que eu preciso... Te vivo! ♪

Um impulso de amor e tudo volta por um fim de semana, para em seguida, voltar ao fim.

Ela sofreu à maneira errada dela, nos braços de outro e ele sofreu à maneira dele, com os amigos.

Meses se passaram, as aulas acabaram e a convivência dos dois se devia apenas à amizades em comum. Era triste, levando em consideração que ainda se amavam. Se queriam. Mas ela foi burra e quase pôs tudo a perder... Quase! 
Voltaram a se falar com frequência, como antes de tudo, como quando ainda eram apenas amigos. A amizade voltou e ela o queria de volta. Ele estava perdido, indeciso. Mas ela não desistiu. Jamais desistiria. Não mais.

Você é a coisa mais importante da minha vida.
Penso em você (sonho com você) Só quero te ver
E te provar que te farei feliz como ninguém jamais fará ♪


09 de Janeiro, 2013.

Uma saída. Novos beijos. Nova esperança. Tudo de volta ao normal. O amor enfim reinava novamente e a felicidade não podia ser maior. Ou podia?


24 de Janeiro, 2013.

Ela saiu do trabalho de carona com a mãe e foi deixada no meio do caminho. Em cada esquina que passava em direção à sua casa, um amigo importante a esperava, com uma rosa e uma frase. Em sua casa, ele a aguardava com um bolo e o restante do texto que completava as frases recebidas.
 Sei que voltamos dia 09 mas eu não tive a oportunidade de realmente pedir então: Quer namorar comigo?
Com os olhos marejados ela aceitou e têm sido assim desde então.
08 meses se passaram. E a cada dia, a cada semana, a cada mês, eles são mais e mais felizes.

Sabe... são 8 meses... 8 meses sem grandes brigas, ou sem longos períodos sem se falar... 8 meses de planos, de sonhos, de desejos, de confidências, de felicidade, de amor... 8 meses perfeitos que me faz perceber o quanto eu perdi nos últimos anos, desperdiçando lágrimas por quem nunca mereceu... 8 meses que finalmente consigo me sentir amada, que finalmente sinto vontade de me sentir bem comigo mesma... 8 meses de muito amor e de muita alegria... 8 meses de paixão... 8 meses com o homem da minha vida... 8 meses em que nunca fui mais feliz... 8 meses que eu finalmente sei o que eu quero para a minha vida. Eu quero você! Com ou sem carro, com ou sem emprego! É você que eu quero do meu lado, mesmo que sejamos para sempre, apenas namorados. Mesmo que nunca consigamos realizar nossos sonhos. Mesmo que nunca tenhamos nosso Ian ou nossa Jessie. Mesmo que nunca casemos. Vai ser sempre você! Vai ser sempre você que vai me fazer sorrir com uma piada boba. Que vai me irritar com algum comentário idiota. Que vai me fazer chorar com algum texto bonito que só você sabe escrever! Vai ser sempre você que o meu coração vai escolher, no meio da multidão. Vai ser sempre você que eu vou querer a noite, pra me abraçar. Vai ser sempre os seus olhos e o seu sorriso que eu vou querer ver. VAI SER SEMPRE VOCÊ, O DONO DO MEU CORAÇÃO, DO MEU SORRISO, O DONO DE MIM!


Título do post retirado da música: Tu Amor - RBD